Segundo o agente da Guarda Civil Metropolitana José Milagres, era 12h15 quando um morador de rua acionou o órgão informando que havia um saco de lixo com uma cabeça humana dentro
27/03/14, 14:44A |
De acordo com a GCM, populares avistaram o saco e estranharam. A suspeita é de que a cabeça seja da mesma pessoa que foi esquartejada no último final de semana e teve partes do corpo deixadas na região do cemitério da Consolação, também na região central.
O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso da Consolação, confirma que uma cabeça foi encontrada, mas ainda não tem detalhes.
No início da tarde, a Polícia Técnico-Científica de São Paulo começou a fazer a perícia no ponto da praça da Sé onde foi encontrada a cabeça. O trabalho dos peritos é acompanhado por cerca de 300 pessoas que se acumularam em torno do local.
Segundo o agente da Guarda Civil Metropolitana José Milagres, era 12h15 quando um morador de rua acionou o órgão informando que havia um saco de lixo com uma cabeça humana dentro.
Depoimento pode identificar vítima da Consolação
Um depoimento esperado para a tarde desta quinta-feira pode ajudar a Polícia Civil em São Paulo a finalmente identificar o homem que foi vítima de um esquartejamento no último final de semana.
De acordo com o delegado que chefia as investigações no DHPP, Itagiba Franco, o depoente aguardado teria registrado um boletim de ocorrência relatando o desaparecimento de uma pessoa com características supostamente compatíveis às da vítima – que teve partes do corpo foram abandonadas em dois sacos de lixo encontrados, no último domingo, em dois cruzamentos de Higienópolis, área nobre da capital paulista.
Paralelamente, o DHPP começa a trabalhar também na elaboração de um retrato falado a partir de imagens de câmeras de segurança de Higienópolis. Nelas, um homem usando bermuda, camiseta e luvas aparece andando por uma calçada do bairro na mesma rua onde o primeiro saco, com pernas e braços da vítima, foram encontrados cerca de uma hora depois por um catador de papel. Em uma das mãos, o suspeito puxa um carrinho de feira – e foi justamente em um carrinho de feira que um segundo saco, com o tórax da vítima, foi localizado horas depois, por volta de meio-dia.
“As imagens por si só não são suficientes para esclarecer a identidade de um possível suspeito, pois estão escuras e não é possível trata-las. Mas temos outras possibilidades para realizar o retrato-falado”, resumiu o delegado, que não entrou em detalhes alegando a necessidade de sigilo das investigações.
Fonte: JL/Terra
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