'Não sei por que proibiram', reclama destaque da Unidos do Peruche.
Modelo famosa por tirar a roupa nos protestos contra o governo.
A modelo Ju Isen disse ter sido impedida de usar um tapa-sexo com a imagem da presidente Dilma Rousseff como protesto contra o governo federal durante o desfile da Unidos do Peruche , neste sábado (6), no sambódromo do Anhembi (veja o vídeo acima).
"Não sei por que proibiram, mas estou muito chateada. Estou me sentindo injustiçada. Eu quero o impeachment, o povo quer o impeachment", disse Ju, que desfila como madrinha das passistas.
Em entrevista ao EGO, antes do desfile, Ju Isen disse que iria usar o tapa-sexo com a imagem da presidente Dilma em sinal de protesto. "Vou mandar meu recado", afirmou.
Diante do assédio da imprensa com a possibilidade de Ju fazer o protesto, integrantes da Unidos do Peruche começaram a pressionar a modelo a não entrar com o tapa-sexo após a abertura dos portões.
"Mas mesmo assim eu quero fazer jus porque estou na avenida. Eu não quero jamais que a minha escola de samba seja rebaixada, como eu sempre disse, eu tive umas reuniões com o presidente, eu estou aqui para somar, então vou fazer o que eles querem."
Ju disse que a ideia de usar o tapa-sexo foi dela, como todos sabem eu sou a musa do impeachment, musa das manifestaçõess, enquanto eu puder protestar vou estar fazendo isso".
A assessoria de imprensa da modelo disse que recebeu um telefonema dizendo: "Ou ela desiste do carnaval ou arruma outra fantasia". Eles compraram o macacão por R$ 300, mas ele custa mais de R$ 2 mil.
Regulamento não prevê
Segundo a Liga das Escolas de Samba de São Paulo, por meio de sua assessoria de imprensa, o regulamento não prevê o tema da manifestação política, como o merchandising, por exemplo, que é proibido durante os desfiles.
Segundo a Liga das Escolas de Samba de São Paulo, por meio de sua assessoria de imprensa, o regulamento não prevê o tema da manifestação política, como o merchandising, por exemplo, que é proibido durante os desfiles.
No entanto, se alguém se posicionar contra algo apresentado no desfile, pode abrir uma ata e a plenária da Liga, composta pelos presidentes das escolas, pode avaliar a questão e determinar a punição na segunda-feira (8).
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