domingo, 17 de agosto de 2014

Por decisão de Renata Campos, aniversariante de amanhã, velório de Eduardo uniu povo e autoridades


17 de agosto de 2014 às 17:19 — Comente aqui

Terminou o velório de Eduardo Campos e o corpo do ex-governador de Pernambuco é levado ao cemitério Santo Amaro, em Recife.
As despedidas do grande líder político pernambucano mostraram, a partir de decisão da viúva Renata Campos, a simplicidade do político que queria chegar à Presidência da República.
O velório de Campos não seguiu as regras dos velórios de líderes políticos ou de celebridades.
Desde o momento em que o corpo chegou ao aeroporto de Recife, na madrugada de hoje, até agora, no momento do último adeus, a família, os amigos e os aliados foram misturados ao povo.
Não houve o momento privado para a família.
Não houve o espaço reservado para as autoridades.
Nem mesmo a presidente da República foi diferenciada dos pernambucanos mais humildes que formaram filas quilométricas para dar adeus a Eduardo Campos.
Não havia cordão de isolamento ao redor da presidente.
Para chegar ao caixão de seu ex-adversário, Dilma teve que se espremer no meio do povo. Igual ao povo.
E o Brasil inteiro foi se despedir do ex-governador, ex-ministro, candidato a presidente.
Entre o sábado e o domingo, fora os aviões de carreira, foram contados 63 voos extras no aeroporto dos Guararapes.
E todo esse povo privilegiado, de jatinho particular ou fretado, foi misturado a Eduardo, a Renata, a Eduarda, João, Pedro, José, Miguel…ao povo.
Como quis a grande líder de Eduardo, sua mulher, viúva, Renata Campos.
Exemplo de guerreira destemida.
Que faz aniversário nesta segunda-feira, dia 18, poucas horas depois de ter enterrado o marido.

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