sexta-feira, 30 de março de 2018

CORONEL LIMA PRESO NA OPERAÇÃO SKALA, ELE É AMIGO ÍNTIMO DE TEMER.

Skala: Dono de empresa portuária que teria pago propina a Temer e ex-assessores do presidente são presos pela PF

Começou a ficar estreito para o presidente Michel Temer (MDB), que mesmo todo enrolado e sem popularidade, já se apresenta como pré-candidato à reeleição.
O dono da Rodrimar, empresa que encalacra Temer no caso dos portos, Antonio Celso Grecco, foi preso na manhã de hoje.
Grecco é suspeito de ter repassado propina a Michel Temer e foi encontrado pela polícia em Monte Alegre do Sul, no interior de São Paulo.
Documentos também foram apreendidos no apartamento dele, em um prédio frente à praia do Gonzaga, em Santos (SP) e na empresa portuária, no Centro da cidade.
É essa empresa portuária, a Rodrimar, que é suspeita de ter sido beneficiada por um decreto de 2017 de Michel Temer em troca de suposto recebimento de propina.
Além de Grecco também foi preso o advogado José Yunes, amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer.
Yunes é apontado pelo delator Lúcio Funaro, que está preso, como um dos responsáveis por administrar propinas supostamente pagas ao presidente.
Os dois foram presos como alvos da Operação Skala, deflagrada hoje cedo pela Polícia Federal em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Atualizando:
O coronel João Batista Lima Filho, amigo do presidente Michel Temer, também foi preso na operação.
O Coronel Lima, que tem problemas de saúde, foi levado de casa sob os cuidados de uma equipe de resgate do Samu e em uma cadeira de rodas.
Ele seria levado ao Hospital Albert Einstein.
Ex-coronel da Polícia Militar é apontado como um dos intermediários de propina supostamente paga ao presidente.
O ex-ministro da Agricultura, Wagner Rossi (MDB), entre abril de 2010 e agosto de 2011, nos governos Lula e Dilma (Temer vice de Dilma), também foi preso hoje.
Rossi é pai do deputado Baleia Rossi (MDB).
Ele também foi diretor-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo, estatal que administra o porto de Santos, em 1999 e 2000.
A empresária Celina Torrealba, uma das proprietárias do Grupo Libra, ligada a Rodrimar, empresa proprietária de terminais no porto de Santos, também foi presa no Rio de Janeiro, além de Milton Ortolan, ex-secretário executivo do Ministério da Agricultura na gestão de Wagner Rossi.

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