segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Em alguns países, ser gay dá cadeia e até pena de morte, a Uganda mantém o preconceito.


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Em alguns países, ser gay dá cadeia e até pena de morte
24/02/2014:

Mais de 70 nações possuem leis que proíbem e punem a homossexualidade

r7.com
 
Estamos em 2014 e, em alguns lugares do mundo, a opção sexual de uma pessoa faz dela uma criminosa. Não são poucos os países que aprisionam — e até mesmo matam — seus gays, ancorados por leis que criminalizam os homossexuais e que mantêm os rótulos de doença, desvio sexual, distúrbio e perversão.

Essas definições — todas bastante negativas — já foram derrubadas pela psiquiatria, pela psicologia e pela OMS (Organização Mundial de Saúde), e hoje a discriminação contra homossexuais é considerada uma violação contra os direitos humanos, de acordo com a Anistia Internacional. Ainda assim, não é o que pensam Rússia, Austrália, Índia, Nigéria, Uganda, Irã e outras nações.

Em 2013, aumentou para 14 o número de países que permitem o casamento entre gays. No entanto, segundo o relatório da Ilga (Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexos), ainda há 76 países da ONU que criminalizam a homossexualidade, o que corresponde a 40% do total.

Por outro lado, países como Burkina Faso, República Centro-Africana, Chade, Congo, Costa do Marfim, Gabão, Madagascar, Mali e Ruanda nunca tiveram leis que fizessem da homossexualidade um crime.


Conheça, a seguir, os locais em que ser gay dá cadeia ou pena de morte.
Na África, ser homossexual na Mauritânia, no Sudão e em algumas partes da Somália tem a mais severa punição de todas: a pena de morte.

A penalização extrema é adotada também nos asiáticos Irã, Arábia Saudita e Iêmen.


A refugiada iraniana Roodabeh Parvaresh foi ameaçada de ter sua sexualidade exposta às autoridades por ter se recusado a participar de uma orgia. Com medo de ser condenada à morte, ela fugiu para a Turquia.

Na Nigéria, uma lei federal proíbe o casamento gay e criminaliza associações, sociedades e encontros homossexuais, com penas de até 14 anos de prisão. Segundo a legislação, é crime promover encontro de gays,  ou operar um clube, uma sociedade ou uma organização gay. Além disso, 12 estados punem o “crime” com pena de morte.

Na imagem acima, Bisi Alimi, conhecido como o primeiro nigeriano a se declarar gay publicamente, por meio de um programa de televisão. Pouco depois da declaração, ele foi espancado dentro da própria casa.

Na Uganda, o Parlamento aprovou um projeto de lei que endurece a punição contra “atos homossexuais” e estabelece prisão perpétua para os reincidentes. Além disso, quem não delatar os gays à polícia também está cometendo um crime, na visão das autoridades


Segundo o autor do projeto de lei, uma nova legislação era necessária porque os homossexuais do Ocidente ameaçavam “destruir” as famílias de Uganda e “recrutavam” as crianças ugandenses para um estilo de vida gay.


O tabloide de Uganda Rolling Stone causou polêmica em 2010 ao publicar uma lista identificando homossexuais.
 

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