Publicação: 2016-01-04 13:42:00 | Comentários: 0
A Polícia Civil está em diligências para buscar os responsáveis pelo homicídio de Gizela Mousinho, executada com um tiro no sábado (2), no bairro de Lagoa Nova, em Natal. Duas mulheres e um homem participaram da ação e foi uma mulher de cabelo loiro que efetuou o disparo em Gizela. A vítima foi baleada quando tentava retirar sua filha de dentro do carro, que estava sendo roubado pelos criminosos. Ainda não há, no entanto, a identificação dos suspeitos.
O núcleo da zona Sul da Delegacia de Homicídios está com equipes nas ruas fazendo o levantamento de informações que possam levar aos criminosos. Segundo o delegado Ben-Hur de Medeiros, que atua no caso junto ao delegado Marcus Vinícius, a polícia está reunindo os dados para chegar aos autores do crime.
"Temos a descrição dos criminosos, sabemos que as duas mulheres que estavam na ação tinham entre 23 e 25 anos, aparentemente, uma era morena e uma loira. Ainda não temos os suspeitos, mas está confirmado que foi a mulher loira que efetuou o disparo", disse Ben-hur de Medeiros.
Ao todo, a Polícia Civil ouviu sete pessoas logo após o crime, e mais três seriam ouvidos até o fim desta segunda-feira. As imagens de câmeras de segurança do local e proximidades de onde ocorreu o crime também serão usada para contribuir na identificação dos criminosos, que chegaram ao local do homicídio caminhando e com os rostos descobertos.
"Toda a equipe está trabalhando e vamos tentar solucionar esse crime o mais rápido possível", garantiu Ben-hur de Medeiros.
Revolta
Gizela Paiva Mousinho foi sepultada ontem, no cemitério Morada da Paz, em Emaús. O clima entre amigos e familiares era de comoção e revolta com a situação da segurança pública no Rio Grande do Norte.
"Até onde vai essa violência? Como pode alguém tirar a vida de uma mulher jovem de forma tão fria e cruel?", indagou o radialista Hélio Câmara. "Foi uma coisa terrível o que aconteceu com essa moça", disse o ex-secretário de segurança pública, Manoel de Brito, ao chegar para o velório de uma outra pessoa, na capela ao lado.
O pai de Gizela, João de Paiva, confirmou a versão de que o trio que abordou o carro e matou sua filha era formado por duas mulheres e um homem. "Eles pediram a chave do carro e mandaram que se afastasse. Quando ela voltou para pedir que liberassem a filha, foi atingida na garganta por um tiro à queima-roupa, disparado por uma mulher, a de cabelo loiro. E quando a menina gritou ao ver a mãe caída, ela disse: "cale a boca senão você morre também", relatou João de Paiva.
Os bandidos saíram no carro levando a filha única de Gizela, que tem 18 anos e estava acompanhada do namorado. "Mais na frente eles liberaram os dois e depois jogaram o celular no mato", complementou o pai da vítima, ao explicar para um grupo de amigos, detalhes da tragédia.
O carro foi abandonado e o celular encontrado pela polícia. As buscas foram iniciadas a partir dos depoimentos de testemunhas e de imagens de câmeras de segurança. Tão logo o crime chegou ao conhecimento do público no sábado à noite, através das redes sociais, internautas pediram ao governador Robinson Faria ações mais efetivas na área de segurança, com mais policiais nas ruas e "tolerância zero" ao tráfico de drogas.
No Facebook, Lorena Leão, prima de Gizela, postou o seguinte texto: "Na hora da despedida, do adeus que não tem retorno, sobram as palavras e o conforto possível. Nossa querida prima se foi deste plano da existência, deixando junto da família que tanto a amava, ama e amará, uma saudade eterna e uma tristeza imensa que se reflete em um luto carregado. Agora uma estrela nova ilumina o céu, para sempre ela viverá em nossos corações, em nossas saudades e principalmente na memória e constante lembrança da vida que foi a sua, e da pessoa maravilhosa que ela foi."
Adriano Abreu
Delegado Ben-Hur de Medeiros diz que Polícia Civil está empenhada em chegar aos autores do crime
Delegado Ben-Hur de Medeiros diz que Polícia Civil está empenhada em chegar aos autores do crimeO núcleo da zona Sul da Delegacia de Homicídios está com equipes nas ruas fazendo o levantamento de informações que possam levar aos criminosos. Segundo o delegado Ben-Hur de Medeiros, que atua no caso junto ao delegado Marcus Vinícius, a polícia está reunindo os dados para chegar aos autores do crime.
"Temos a descrição dos criminosos, sabemos que as duas mulheres que estavam na ação tinham entre 23 e 25 anos, aparentemente, uma era morena e uma loira. Ainda não temos os suspeitos, mas está confirmado que foi a mulher loira que efetuou o disparo", disse Ben-hur de Medeiros.
Ao todo, a Polícia Civil ouviu sete pessoas logo após o crime, e mais três seriam ouvidos até o fim desta segunda-feira. As imagens de câmeras de segurança do local e proximidades de onde ocorreu o crime também serão usada para contribuir na identificação dos criminosos, que chegaram ao local do homicídio caminhando e com os rostos descobertos.
"Toda a equipe está trabalhando e vamos tentar solucionar esse crime o mais rápido possível", garantiu Ben-hur de Medeiros.
Revolta
Gizela Paiva Mousinho foi sepultada ontem, no cemitério Morada da Paz, em Emaús. O clima entre amigos e familiares era de comoção e revolta com a situação da segurança pública no Rio Grande do Norte.
"Até onde vai essa violência? Como pode alguém tirar a vida de uma mulher jovem de forma tão fria e cruel?", indagou o radialista Hélio Câmara. "Foi uma coisa terrível o que aconteceu com essa moça", disse o ex-secretário de segurança pública, Manoel de Brito, ao chegar para o velório de uma outra pessoa, na capela ao lado.
Reprodução/Facebook
Gisela Mousinho foi morta durante assalto na noite de sábado (2)
Gisela Mousinho foi morta durante assalto na noite de sábado (2)O pai de Gizela, João de Paiva, confirmou a versão de que o trio que abordou o carro e matou sua filha era formado por duas mulheres e um homem. "Eles pediram a chave do carro e mandaram que se afastasse. Quando ela voltou para pedir que liberassem a filha, foi atingida na garganta por um tiro à queima-roupa, disparado por uma mulher, a de cabelo loiro. E quando a menina gritou ao ver a mãe caída, ela disse: "cale a boca senão você morre também", relatou João de Paiva.
Os bandidos saíram no carro levando a filha única de Gizela, que tem 18 anos e estava acompanhada do namorado. "Mais na frente eles liberaram os dois e depois jogaram o celular no mato", complementou o pai da vítima, ao explicar para um grupo de amigos, detalhes da tragédia.
O carro foi abandonado e o celular encontrado pela polícia. As buscas foram iniciadas a partir dos depoimentos de testemunhas e de imagens de câmeras de segurança. Tão logo o crime chegou ao conhecimento do público no sábado à noite, através das redes sociais, internautas pediram ao governador Robinson Faria ações mais efetivas na área de segurança, com mais policiais nas ruas e "tolerância zero" ao tráfico de drogas.
No Facebook, Lorena Leão, prima de Gizela, postou o seguinte texto: "Na hora da despedida, do adeus que não tem retorno, sobram as palavras e o conforto possível. Nossa querida prima se foi deste plano da existência, deixando junto da família que tanto a amava, ama e amará, uma saudade eterna e uma tristeza imensa que se reflete em um luto carregado. Agora uma estrela nova ilumina o céu, para sempre ela viverá em nossos corações, em nossas saudades e principalmente na memória e constante lembrança da vida que foi a sua, e da pessoa maravilhosa que ela foi."
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