Há 15 anos, no dia 11 de setembro de 2001, quatro aviões comerciais americanos eram sequestrados por terroristas suicidas. Dois deles atingiriam as torres do World Trade Center; um terceiro atacaria o Pentágono, sede do comando militar dos EUA; e o último seria derrubado pela própria tripulação antes de atingir o alvo dos sequestradores. As imagens do ataque, cuja autoria foi assumida pela Al-Quaeda (organização que contou com o apoio dos EUA no combate à União Soviética durante a Guerra Fria) circularam o mundo. No caso da segunda torre atacada, ao vivo.
Reginaldo Nasser, professor de Relações Internacionais da PUC-SP, avalia que o mais relevante em relação ao 11 de Setembro de 2001 foram seus desdobramentos. “Obviamente, foi um evento significativo. Foi um ataque ao território dos EUA. [Entretanto,] o mais significativo foi a reação aos ataques”.
“O 11 de Setembro foi um ponto fora da curva”, afirma Nasser. De acordo com sua leitura, nem antes nem depois do atentado houve uma ação que a ele se equiparasse. Entretanto, a derrubada das Torres Gêmeas foi o fato que possibilitou o surgimento da doutrina de “Guerra ao Terror”.
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