quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

'Morreu dias após início das dores', diz irmão de vítima de febre amarela

'Pensamos que era chikungunya', disse o irmão; secretaria investiga caso.

 Laudo médico indica que auxiliar de enfermagem Rita de Cassia morreu vítima de febre amarela (Foto: Reprodução/ Inter TV Cabugi)

Do G1 RN


"Duas semanas antes ela estava aparentemente bem. Na semana seguinte apareceram manchas no corpo. Nós achávamos que era chikungunya ou algo relacionado a dengue. Depois apareceram as dores no estômago e a ânsia de vômito. Quando ela procurou o médico já foi internada na UTI". Foi assim que Milton Alexandre da Silva, irmão da enfermeira Rita de Cassia da Silva Santos, falecida em julho deste ano, descreveu a doença da irmã. De acordo com oresultado de exames apresentados nesta terça-feira (29) pela Secretaria de Saúde de Natal (SMS), a enfermeira faleceu vítima de febre amarela. Segundo o Ministério da Saúde, este é o primeiro caso de morte por febre amarela registrado em área urbana desde 1942.
Segundo Milton, mesmo após o aparecimento dos sintomas, a irmã decidiu procurar o médico apenas no dia em que estava de plantão, segundo ele, em uma quinta-feira. "Ela já havia até passado mal quando foi fazer compras, na terça-feira, mas disse que procuraria o médico quando fosse para o plantão", explicou. De acordo com Milton, a irmã faleceu poucos dias depois, na madrugada do domingo para a segunda-feira da semana seguinte.

"Ela foi para o hospital em que ela trabalhava de carona com um amigo meu. Pouco tempo depois me ligaram de lá avisando que Rita tinha passado mal", disse. Na mesma noite em que foi para o plantão, segundo o irmão, Rita teria sido transferida de imediato para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
"Procuramos os médicos, mas eles não sabiam avaliar o que estava se passando com Rita. Com o tempo ela só foi piorando, piorando, até que na madrugada do domingo para a segunda ela veio a óbito", relatou.
Ainda de acordo com Milton, o atestado de óbito da irmã não detalhou a causa da morte da auxiliar de enfremagem. "No atestado de óbito tem dizendo que está a causa da morte é indefinida e que será definida posteriormente através de exames complementares", explicou.

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