Publicado por Robson Pires na
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Sem uma definição completa de seu
quadro de saúde. Sem uma fiscalização efetiva quanto ao recebimento de visitas
e a realização de ligações. Sem um controle médico correto que justifique a
detenção no Hospital da Polícia. A estadia do ex-prefeito de Macau, Flávio
Veras (PMDB), na unidade médica pode não estar garantido a preservação dos
motivos que deram ensejo a prisão cautelar dele. E quem afirmou isso foi a
juíza Cristiany Maria de Vasconcelos Batista, que acompanha o caso, ressaltando
que, detido no hospital, Flávio pode estar até influenciado testemunhas.
“Consoante relatado pelo diretor do
hospital, o paciente/acusado está sendo tratado e visitado periodicamente por
seu médico particular, sem qualquer acompanhamento de médico do poder público,
e sem que haja uma fiscalização efetiva para coibir a presença de visitas
indiscriminadas e o uso de eventual contato telefônico, o que pode resultar em
influência nas testemunhas do processo, pondo em sério risco a indenidade da
coleta da prova, burlando, assim, uma das causas que deu ensejo a prisão
cautelar”, afirmou a magistrada.
JH
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