segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

FOTO: Vítimas do acidente que matou Kobe Bryant são identificadas

Algumas das vítimas identificadas do acidente que matou Kobe Bryant. Foto: CBS/Reprodução
Foi revelada nesta segunda-feira, 27, a identidade das nove pessoas que morreram, incluindo o astro de basquete Kobe Bryant e sua filha Gianna, em um acidente em Calabasas, perto de Los Angeles, nos Estados Unidos, no dia anterior. A bordo do helicóptero Sikorsky S-76B, eles viajavam do Condado de Orange para a Mamba Sports Academy, em Thousand Oaks para um jogo de basquete da filha de Kobe.
O armênio Ara Zobayan foi identificado como o piloto da aeronave. As outras vítimas são John Altobelli, um treinador de beisebol do Orange Coast College, sua mulher, Keri Altobelli e a filha do casal, Alyssa Altobelli, colega de Gianna no time de basquete, a treinadora de basquete Chrsitina Mauser, a estudante Payton Chester e sua mãe, Sarah Chester.
Alyssa era uma das melhores amigas de Gianna e jogava com ela na equipe Lady Mambas de Los Angeles. Segundo a imprensa americana, o casal John e Keri Altobelli deixou outros dois filhos: JJ e Alexis.
Christina Mauser, de 38 anos, era treinadora de basquete na Mamba Sports Academy e treinadora assistente de basquete em uma escola particular em Orange County. Ela deixou o marido Matt e três filhos: Penny Rose, Tommy e Ivy.
Mãe e filha, Sarah e Peyton também morreram no acidente. Payton frequentou a Escola Episcopal de St. Margaret em San Juan Capistrano. “Descansem em paz, mãe e a irmã mais incríveis. Eu te amo Pay Pay and Mon, RIP”, escreveu a irmã de Peyton, Riley, nas redes sociais.
O Departamento de Polícia de Los Angeles informou que as condições não eram adequadas para voar antes do acidente devido a um forte nevoeiro na região. As investigações estão em fase inicial.
Veja

Áudio de helicóptero que vitimou Kobe Bryant é divulgado: ‘N72EX está em um nível baixo para seguir voo’

Foto: MARK RALSTON / AFP
O helicóptero que caiu e transportava o ex-jogador de basquete Kobe Bryant, a sua filha Gianna Bryant e mais sete pessoas, na manhã de domingo, teve o áudio e dados divulgados nesta segunda-feira. O modelo S-76, registrado como N72EX, teve um último contato com a torre de controle de Los Angeles no momento em que sobrevoava sobre Calabasas, na Califórnia (EUA), quando estava voando em condições visual especial a 1.500 pés (450 metros).
Conforme o áudio divulgado pela “VASAviation”, logo após ter seu controle repassado ao Southern California Terminal Radar, o helicóptero perdeu contato via rádio, possivelmente porque voava abaixo do normal, o que comprometeu a propagação das ondas de rádio. O controlador informou antes da queda que o N72EX estava sobrevoando abaixo do ideal para aquela área.
“Você ainda está em um nível baixo para seguir um voo neste momento”, diz o controlador.
Menos de um segundo depois que a transmissão, o controlador perde o contato da aeronova no radar, mostrando que a mesma havia colidido em um terreno. O acidente pode ser classificado como CFIT, acrônimo em inglês para “Colisão com o Solo em Voo Controlado”. Esse tipo de acidente ocorre quando a aeronave está com todos seus equipamentos e sistemas funcionando normalmente, mas o piloto colide inadvertidamente com o solo.
A causa mais comum para esta ocorrência é o fator humano. Isso pode variar desde uma incorreta leitura dos dados, o desconhecimento da área sobrevoada e até completa desorientação espacial. No caso de um voo SVFR, onde uma mudança abrupta de condições visuais é possível, o piloto pode ter perdido sua referência imediata com o solo, sem tempo suficiente para corrigir a rota.
Segundo as Regras Gerais de Operação e Voo (14 CFR Part 91) não é proibido que um helicóptero SVFR voe quando a visibilidade for inferior a 1 milha. Porém, o piloto é responsável por manter a separação vertical e horizontal do terreno. Por voar sob condições especiais, sem estar operando instrumentos, não existe vetoração do controle de tráfego aéreo, aumentando a exigência de consciência situacional por parte do piloto.
Empresa vai investigar caso
A Lockheed Martin, dona do Sikorsky S-76B, a marca do helicóptero que transportava Bryant, sua filha e outras seis pessoas, informou que abriu uma investigação para apurar as causas do acidente.
“Estendemos nossas mais sinceras condolências a todos os afetados pelo acidente de hoje com o Sikorsky S-76B em Calabasas, Califórnia. Entramos em contato com o NTSB e estamos prontos para fornecer assistência e suporte às autoridades investigativas e ao nosso cliente. A segurança é a nossa prioridade; se houver alguma descoberta acionável da investigação, informaremos nossos clientes do S-76′, comunicou a empresa pelas redes sociais.
Extra – O Globo

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