sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Especialista em aviação acha improvável a tese do “engano” na queda de avião no Irã

Especialista em controle de aéreo acha improvável um “engano” no caso da derrubada do avião ucraniano abatido no Irã. É que antes de o avião decolar, o código do transponder é relacionado ao prefixo da aeronave ou número do voo, tudo fica visível pelo radar. Não há margem para “enganos”. E o avião havia decolado e se distanciava de Teerã, enquanto eventual míssil hostil teria trajetória de aproximação. O avião seguia para deixar o espaço aéreo iraniano quando foi abatido. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Antes de decolar, o avião recebe várias autorizações incluindo centros de controle, que no Brasil, por exemplo, estão sob comando militar. “Em princípio, não há como confundir um avião com um míssil”, disse um especialista que não quis se identificar. O especialista não descarta, apesar de remota, a possibilidade do erro. “É necessário avaliar o funcionamento do sistema de defesa iraniano”.

m resposta, EUA, Canadá e Reino Unido dizem que Boeing foi abatido por míssil em Teerã

O acidente com o Boeing 737-800 da Ukraine International Airlines (UIA) foi cercado de suspeitas desde que ele caiu em Teerã, na quarta-feira, poucas horas após o lançamento de mísseis iranianos contra bases usadas pelos EUA no Iraque. Nesta quinta-feira, 9, autoridades americanas, canadenses e britânicas disseram que o avião foi abatido por engano por um foguete do Irã. Ele explodiu três minutos após decolar com 176 pessoas a bordo. Ninguém sobreviveu.
Ainda nesta quinta-feira, o site do jornal New York Times publicou um vídeo gravado por um celular que mostra a explosão do que parece ser um avião no céu de Teerã. “Alguém pode ter cometido um erro”, disse o presidente americano, Donald Trump. “Dizem que foi uma falha mecânica. Pessoalmente, não acredito que isso esteja sequer em questão. Acho que alguma coisa terrível aconteceu.”

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