quinta-feira, 2 de abril de 2015

Morte de músico caraubense foi encomendada, diz investigador



Uma das linhas de investigação da Polícia Civil, no caso Bruno Sales em Caraúbas, trabalha na possibilidade de execução encomendada.

A informação foi repassada ao MOSSORÓ HOJE pelo chefe de investigação, Lopes, que também descartou a relação entre o assassinato do ex-presidiário e a morte do músico.

“Não tenho dúvidas de que Bruno foi morto por encomenda. Até por que ele era um menino bom e não tinha envolvimento com nada de errado. O único defeito dele é que ele era muito brincalhão, quer dizer, acho que isso é até uma virtude”, comentou.

Além dessa linha, Lopes explicou que outras duas hipóteses investigativas estão sendo levado em conta, uma vez que poucas informações que pudessem contribuir com o trabalho policial foram colhidas no local.

Indagado sobre a possibilidade de envolvimento do ex-presidiário assassinado na segunda-feira (30), Raí Aluízo da Silva, na morte de Bruno Sales, o chefe de investigação disse que não acredita nesta hipótese.

“Eu descarto essa hipótese em 90%. Devido Bruno ter muitas amizades, inclusive com policiais, esses militares iniciaram várias investigações por conta própria, por isso surge muitas conversas e suposições”, concluiu.

Bruno Sales foi executado com, pelo menos, oito disparos de arma de fogo na última quinta-feira (26).

Na época, a vítima foi surpreendida, sofreu os tiros e ainda tentou correr, mas terminou perdendo as forças e morrendo na calçada.

O caso comoveu a cidade por causa da brutalidade do crime, bem como da personalidade do músico, que era bastante querido.

Ex-presidiário suspeito da morte de músico em Caraúbas é executado minutos antes de ir depor na Polícia Civil


O ex-presidiário, Raí Aluízio da Silva,conhecido por "Nenzinho de 24 anos e que era investigado como participante na morte do Músico Bruno Sales, ocorrida na semana Passada em Caraúbas, foi executado a tiros de Pistola 380 e escopeta 12, na tarde desta segunda feira 30 de março naquela cidade.

Segundo informações do delegado de Polícia Civil da cidade, Dr. Erick Gomes,Raí estava em sua residência, se preparando para ir a delegacia depor sobre o morte do músico, quando quatro homens em duas motos e de coletes a prova de balas da Polícia Federal, chegaram na casa e mandaram que abrissem a porta,dizendo que eram da Polícia.

Dois homens entraram na casa e os outros dois foram para frente da residencia do sogro de Raí que fica próximo. Quando percebeu que não se tratava de Polícia, a vítima tentou fugir por uma janela e subiu no telhado da casa,tentando escapar da morte, mas foi alvejado e morto.

Ainda de acordo com o bacharel Erick Gomes,o depoimento de Raí estava marcado para as 15horas desta segunda feira (30), mas os atiradores chegaram antes, por volta das 14h30min e o executaram.

O delegado informou ainda que,a vítima esteve preso durante seis anos, acusado de integrar uma quadrilha de assaltantes, e no último final de semana, tinha sofrido um atentado a bala, onde dispararam mais de trinta tiros, sem que ele fosse alvejado.

Depois de muito trabalho e com ajuda de populares, a equipe do ITEP conseguiu retirar o corpo de cima do telhado da residência onde o mesmo tombou sem vida.

Após os trabalhos de perícia no local, o corpo de Raí foi removido para a sede regional do ITEP em Mossoró, onde será necropsiado e liberado para sepultamento.

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