segunda-feira, 28 de maio de 2018

Produtos apodrecem nos caminhões parados



O cheiro é de lixo abafado, um odor quente. Dentro do baú de um caminhão parado há uma semana na Rodovia Presidente Dutra, no acesso a Santa Isabel (a 60 km de São Paulo), apodrecem couve e alface. Tomates-cereja começam a soltar uma água amarelada e alguns estão cobertos por fungos brancos com manchas pretas. Pinhão e abóbora, por enquanto, resistem.
O motorista do caminhão, que não quis se identificar, contou apenas que saiu da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) na segunda-feira passada (21) para entregar verduras e legumes em São José dos Campos. Parou 40 quilômetros antes de chegar lá. Como o caminhão não é frigorífico, os alimentos estão apodrecendo. Parte das mercadorias foi retirada antes, para os manifestantes se alimentarem.

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